São Paulo

Localização - Regiao Sudeste - Estados Limístrofes Paraná (sul), Mato Grosso do Sul (oeste), Minas Gerais (norte) e Rio de Janeiro (leste) - Mesorregiões 15 - Microregiões 63 - Municípios 645
Capital - São PauloÁrea - 288.209,462 km²
População 2009- Estimativa 41.384.039 hab, Densidade160,5 hab./km²
Economia 2007 - PIB R$902,784 bilhões- PIB per capita R$22.667
Indicadores 2005 - IDH 0,833 - Esperança de vida 74,2 anos - Mort. infantil 15,5/mil nasc. - Analfabetismo 4,6%
Clima - Subtropical, Tropical de altitude e tropical


São Paulo é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no sul da região Sudeste e tem como limites os estados de Minas Gerais (N e NE), Riode Janeiro (L),Paraná (SO) e Mato Grosso do Sul (O), além do oceano Atlântico (SE). É dividido em 645 municípios e ocupa uma área de 248.209,426 quilômetros quadrados, sendo pouco maior que o Reino Unido. Sua capital é a cidade de São Paulo e seu atual governador éJoséSerra.Apelidado de "locomotiva do Brasil", o estado é isoladamente responsável por 33,9% do PIB brasileiro,[4] sendo o estado mais rico do país. Além do maior PIB, São Paulo também possui o terceiro maior Índice de Desenvolvimento Humano, o segundo maior PIB per capita, a segunda menor taxa de mortalidade infantil e a quarta menor taxa de analfabetismo entre as unidades federativas do Brasil.Com mais de quarenta milhões de habitantes, São Paulo é o estado mais populoso do Brasil e a terceira unidade política mais populosa da América do Sul, sendo superada apenas pelo próprio país e pela Colômbia, à frente de todos os outros países sul-americanos. Sua população é a mais diversificada do Brasil e descende principalmente de imigrantes italianos, portugueses, ameríndios, africanos além de outras grandes correntes migratórias, como árabes, alemães, espanhóis e japoneses. Sua capital é o município de São Paulo, cuja população da região metropolitana atualmente é de 19 milhões de habitantes - último censo de 2007.

Fatos históricos - com a fundação, em 1532, de São Vicente, a primeira vila brasileira, Martim Afonso de Souza dá início à ocupação e ao povoamento de São Paulo e à colonização portuguesa no Brasil. Poucos anos depois, os colonizadores sobem do litoral para o planalto e fundam outros povoados, entre eles o de São Paulo de Piratininga, em 1554. A produção e a exportação de açúcar não têm grande desenvolvimento, mas crescem outros cultivos, como o de mandioca e o de milho, além da criação de gado. Nas primeiras décadas do século XVII, os paulistas começam a organizar as bandeiras, que avançam pelo sertão em busca da mão-de-obra indígena e de minas de ouro. Na última década deste século, os bandeirantes descobrem ouro na região de Minas Gerais. Após os choques com os emboabas (forasteiros portugueses e brasileiros), vão para o Centro-Oeste, encontrando minas de ouro em Goiás e em Mato Grosso nas décadas de 1720 e 1730. Essa intensa atividade dos bandeirantes contribui para a expansão territorial da colônia, mas depois a capitania de São Paulo atravessa longo período de estagnação e declínio.

Expansão cafeeira - A província só volta ao primeiro plano da vida nacional com a rápida expansão cafeeira, que tem início na segunda metade do século XIX. Depois do Vale do Paraíba, vindo do Rio de Janeiro, o café passa a ser cultivado em todo o interior paulista. A mão-de-obra escrava é substituída por milhares de imigrantes portugueses, italianos, espanhóis, eslavos e japoneses. Exportado para a Europa e para os Estados Unidos pelo Porto de Santos, o café também impulsiona a construção de ferrovias. A riqueza proveniente dos cafezais e de uma incipiente indústria sustenta a liderança paulista no movimento republicano e na República, em seu primeiro período. Mas a opção pela defesa do café na ocasião da quebra da Bolsa de Nova York provoca o rompimento dos acordos entre as oligarquias tradicionais, especialmente a política do café-com-leite entre São Paulo e Minas, e acaba por levar à Revolução de 1930.

Desenvolvimento industrial - São Paulo tenta reagir ao centralismo da Era Vargas, na Revolução Constitucionalista de 1932, mas é derrotado. Mantém-se, porém, como pólo econômico de maior potencial do país. Torna-se a vanguarda da industrialização e da modernização brasileira. Paralelamente à expansão agrícola (café, cana-de-açúcar, soja, milho, feijão, trigo, banana, laranja), o estado tem extraordinário desenvolvimento industrial. Crescem a indústria de transformação (aço, cimento, máquinas e componentes) e, principalmente, as indústrias de bens de consumo (tecidos, alimentos, remédios, higiene e limpeza) e bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos). Concentrando o grande fluxo de investimentos das multinacionais norte-americanas e européias e as intensas correntes migratórias internas, São Paulo aumenta consideravelmente sua população e consolida sua força econômica.Localizado na região sudeste, São Paulo é o estado com a maior população, o maior parque industrial e a maior produção econômica do país. Imigrantes italianos, portugueses, espanhóis e japoneses, entre outros, ajudaram a construir sua riqueza. Responsável por mais de um terço do PIB nacional de 1998, São Paulo destaca-se por seu parque industrial - que responde por 40% da produção nacional -, instalado principalmente na capital e nos municípios vizinhos. Somente na região metropolitana estão concentradas 52% das indústrias paulistas. A partir da década de 80, o interior paulista começa a se transformar em um dos principais pólos industriais do país, atraindo empresas e gerando novos negócios. Entre 1995 e meados de 1999 recebe 82 bilhões de dólares em investimentos, o equivalente a 68,65% do total aplicado no estado no período, de acordo com a Fundação Seade. Entre as áreas mais beneficiadas está a de Campinas , principal centro industrial da região. Ali estão instaladas grandes empresas de informática, telecomunicação e petroquímica, entre outros setores, que convivem com centros de pesquisa e universidades de primeira linha. O segundo maior pólo do interior é o do Vale do Paraíba. Sua indústria é diversificada, produzindo desde produtos de higiene e beleza até carros e aviões.

Qualidade de vida - Impulsionadas pela exigência de uma mão-de-obra qualificada, as cidades interioranas têm atraído cada vez mais instituições de ensino superior. Campinas, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Ribeirão Preto reúnem algumas das mais importantes faculdades do estado. Com boas ofertas de trabalho e ensino, o interior torna-se uma opção para muitas famílias que se mudam da capital em busca de melhor qualidade de vida.

Laranja e cana-de-açúcar - A agropecuária paulista ocupa 70% da área do estado, é bastante diversificada e possui bom padrão tecnológico. Líder em agronegócios, o estado é responsável por um terço do PIB agroindustrial do Brasil. São Paulo lidera a produção nacional de frutas, com destaque para a laranja. É também o primeiro em cana-de-açúcar e legumes, e um dos maiores produtores de grãos, café, leite, aves e ovos.
Exportações - Na área de comércio exterior, São Paulo responde por 35% de todas as exportações brasileiras, com mais de 38 bilhões de reais exportados por ano. Dos produtos paulistas que vão para outros países, 91% são industrializados. Do total, 26% das exportações do estado vão para o Mercosul, 21% para a América do Norte, 17% para a Europa, 11% para outros países da América do Sul, 6% para a Ásia e 19% para outros países. Embora continue a ser a principal força produtiva do país, nas últimas três décadas a economia paulista cresceu mais devagar que a de outras regiões. Atraídas por incentivos fiscais, empresas de setores estratégicos, como o automobilístico, escolhem outras regiões para se instalar. Mesmo assim, São Paulo permanece como um grande centro de empresas de serviços - o setor que mais cresce. Com uma população de quase 10 milhões de pessoas, a capital, São Paulo, é uma das mais populosas do mundo. Sua região metropolitana compreende 39 municípios e ocupa uma área de 8 mil km2, onde vivem 16 milhões de pessoas. A avenida Paulista, que no passado abrigou os casarões do café, hoje é sede de um dos mais importantes centros financeiros do país.
Atrações turísticas - Os paulistas têm à disposição um conjunto diversificado de opções de lazer. O turismo country tem seu ponto alto na Festa do Peão de Boiadeiro, organizada em Barretos. A cidade de Brotas é um centro de programas de turismo de aventura, como raftings e rapel. A apenas 176 km da capital, Campos do Jordão é a principal estância de inverno. No Vale do Ribeira está o Parque Estadual do Alto Ribeira (Petar), que apresenta a maior formação de cavernas do território brasileiro. Nessa região, localiza-se a Caverna do Diabo, um conhecido ponto turístico do estado. O trecho do litoral norte que vai de Bertioga a São Sebastião é considerado um dos mais bonitos da costa brasileira. No sul, um conjunto de 25 áreas litorâneas preservadas nos municípios de Iguape, Cananéia e Peruíbe, na divisa com o Paraná, é escolhido em 1999 como patrimônio natural da humanidade pela Unesco.

Imigração - Bairro da Liberdade, em São Paulo, reduto da colônia japonesa da cidade, a maior fora do Japão.
Desvinculada da imigração germânica, que estava voltada para a ocupação, a partir de
1880 a região foi "inundada" por imigrantes atraídos pelos senhores do café para que trabalhassem em suas propriedades. O fim do tráfico negreiro (Lei Eusébio de Queiroz, 1850) e a Lei Áurea (1888), que deu fim à escravatura, contribuíram para a crescente falta de mão-de-obra nos cafezais. Ao mesmo tempo, surgiu no Oeste Paulista uma nova elite de origem burguesa que defendia o trabalho assalariado. Os imigrantes europeus, italianos em sua vasta maioria, foram atraídos para o sul de Minas Gerais, interior do Espírito Santo e para o Oeste Paulista. Para receber os imigrantes foram construídos prédios como a Hospedaria de Imigrantes. Entre 1882 e 1978 passaram mais de 60 nacionalidades e etnias pela hospedaria, num total de 2,5 milhões de pessoas. Num período de apenas nove anos (1882-1891), passaram pela Hospedaria 263.196 imigrantes, dos quais 202.503 eram italianos. A presença do imigrante europeu urbano sudestino também foi notável: em 1900, 81% dos operários fabris de São Paulo eram italianos. A presença de diversas comunidades de imigrantes traria um enriquecimento étnico-cultural de valor inestimável. Os portugueses foram o grupo predominante no Rio de Janeiro: em 1916, moravam na cidade 133.393 portugueses, em torno de 16% da sua população. Os imigrantes foram, alem de japonenes, imigrantes espanhóis, galegos e andaluzes sobretudo, de libaneses e de sírios no surgimento de um melting pot no Sudeste brasileiro.

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