Minas Gerais

Localização - Região Sudeste - Estados limítrofes SP (sudoeste), RJ (sudeste), ES (leste), BA (norte), MS (oeste), GO (oeste e noroeste) - Mesorregiões 12 - Microrregiões 66 - Municípios 853
Capital - Belo Horizonte
Área - Total 586.528,293 km²
População 2009 - Estimativa 20.033.665 hab. Densidade 32,73 hab./km²
Economia 2005 - PIB R$192,611 bilhões - PIB per capita R$10.012,00
Indicadores - IDH 0,800 (2005) - Esper. de vida 73,8 anos - Mort. infantil 20,4/mil nas - Analfabetismo 8,9 - Clima tropical e tropical de altitude.






Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão territorial, que é de 586.528 km², equivalente à da França. Localiza-se no Sudeste e limita-se a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena divisa com o Distrito Federal, a leste com o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro e a norte e nordeste com a Bahia. O atual governador do estado é Aécio Neves. Linguisticamente, o nome Minas Gerais dentro de frases não é acompanhado de artigo definido, como acontece com os estados de Mato Grosso, de Goiás e de Mato Grosso do Sul.
O estado é o segundo mais populoso do Brasil, com pouco mais de 20 milhões de habitantes. Sua capital é a cidade de Belo Horizonte, que reúne em sua região metropolitana
cerca de cinco milhões de habitantes.
Minas Gerais possui o terceiro maior Produto Interno Bruto do Brasil, superado apenas pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora em um importante indicador de capacidade econômica, a arrecadação de ICMS, Minas tenha superado o Rio de Janeiro
na classificação nacional.
Minas Gerais é muito importante também sob o aspecto histórico: cidades erguidas durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do país e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira, como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930 e o Golpe Militar de 1964 foram arquitetados em Minas Gerais.


Fatos históricos - As Minas Gerais surgem no final do século XVII, com as primeiras descobertas de jazidas pelos bandeirantes paulistas. Em pouco tempo, a região atrai colonos portugueses que, com seus escravos africanos, buscam lavras de ouro e diamante. À medida que cresce a produção, aumenta a fiscalização por parte da Coroa. Despontam conflitos pelo direito de exploração das minas, como a Guerra dos Emboabas, que opõe mineradores paulistas e comerciantes portugueses e brasileiros, e a Revolta de Vila Rica, em reação à política fiscal de Portugal. Em meados do século XVIII, a mineração está no auge da capacidade produtiva e a sociedade mineira vive o esplendor do barroco. Logo começa o declínio, provocado pelo esgotamento dos veios e pela pesada tributação. Em 1789, a capitania deve à Coroa perto de 400 arrobas de ouro, ou aproximadamente 6 t, em quintos atrasados. Esse excesso de imposto alimenta movimentos favoráveis à independência, como a Inconfidência Mineira, na qual se destaca a figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Após a independência, Minas começa a recuperar-se graças à expansão cafeeira, sobretudo no sudoeste e em áreas vizinhas ao Vale do Paraíba. A província participa ativamente da vida política do império. Junto com Rio de Janeiro e São Paulo, forma o núcleo do poder e a base de apoio do governo central contra as revoltas provinciais durante a Regência. Na república, a força e o prestígio político da oligarquia mineira estão presentes na política do café-com-leite com os paulistas, com os quais se reveza na Presidência. E, quando essa aliança é rompida por São Paulo, pressionado pela crise do café, Minas reage aderindo à Revolução de 1930, que põe fim à República Velha.


Participação política - Sempre dividido entre dois partidos tradicionais - Liberal e Conservador, no império, e Partido Social Democrático (PSD) e União Democrática Nacional (UDN), na república -, o estado continua a intervir na vida política do Brasil. Há o Manifesto dos Mineiros de 1943 contra o Estado Novo, a eleição de Juscelino Kubitschek para a Presidência da República em 1955 e o apoio ao golpe de 1964. Até a década de 60, porém, Minas Gerais permanece num plano secundário em relação ao desenvolvimento industrial do país, mantendo-se como grande fornecedor de insumos - como minérios, energia elétrica, produtos siderúrgicos, químicos e agropecuários - a outros centros. A partir dos anos 70, com os incentivos fiscais dos governos federal e estadual, Minas amplia e diversifica sua base industrial, sobretudo nos setores têxtil, químico, mecânico-metalúrgico e agroindustrial. É criado também um pólo automobilístico na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Essa crescente industrialização reduz o setor primário, provocando êxodo rural e grande aumento da população urbana.
Com quase todo o território localizado em planaltos, Minas Gerais tem uma paisagem marcada por montanhas, vales e grutas. Sua principal atração turística é o patrimônio de arquitetura e arte colonial conservado em cidades históricas como Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, Sabará, São João del Rey e Diamantina, que prosperaram em virtude da extração de ouro no século XVIII. Em 1999, Diamantina é tombada pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade e torna-se a segunda cidade mineira a integrar a relação da instituição. A primeira, Ouro Preto, foi tombada em 1980. No sul, os pontos turísticos são as estâncias hidrominerais, como Caxambu, Cambuquira, Lambari, São Lourenço e Poços de Caldas . Maior estado do Sudeste e principal produtor de café e leite do país, Minas torna-se nos últimos anos o segundo estado brasileiro mais industrializado, atrás apenas de São Paulo, ultrapassando o Rio de Janeiro, conforme estudo de 1999 do Ipea. Entre 1990 e 1998, cerca de 500 novas indústrias instalam-se em território mineiro, atraídas por incentivos fiscais, ampla rede de energia elétrica e facilidade de escoamento dos produtos para diversos pontos do país. O desenvolvimento industrial provoca um aumento de 5% nas exportações de Minas em 2005, que somam 13,5 bilhões de dólares. Trata-se do segundo melhor desempenho do país, atrás de São Paulo. Os produtos mais vendidos pelo estado são minério de ferro, aço, café, pedras preciosas, veículos e autopeças.



Setor automotivo - A presença de diversas montadoras de automóveis em Minas Gerais faz com que um grande número de empresas de autopeças se instale no estado. Boa parte se concentra em Betim, onde a Fiat está desde 1973. Outro pólo se desenvolve em Juiz de Fora, cidade em que, em 1999, a Mercedes-Benz inaugura uma fábrica. Porém, no final da década de 90, as taxas de crescimento começam a declinar. As montadoras estão entre as mais atingidas, o que se reflete na queda da arrecadação de ICMS para o governo, que reduz investimentos. O setor moveleiro, concentrado no Triângulo Mineiro, cresce nos últimos anos. Gera 30 mil empregos diretos e coloca Minas Gerais em quarto lugar na fabricação de móveis no Brasil. Outro ramo significativo é o siderúrgico, com destaque para a Usiminas, em Ipatinga. Privatizada em 1997, ela se beneficia do fato de Minas Gerais responder por 75% da produção brasileira de minério de ferro. Outros minerais explorados em território mineiro são ouro, cimento, aço, ferro-liga, zinco, fosfato.


Café e leite - Minas mantém a liderança nacional na agropecuária, que ocupa quase 70% da área estadual e concentra-se sobretudo no sul, no sudeste e no Triângulo Mineiro. O estado produz metade da safra brasileira de café, é o segundo maior produtor de feijão do Brasil, atrás do Paraná, e o terceiro de milho. A cultura de algodão, favorecida pelo aumento da cotação do produto, está substituindo o plantio de arroz. Produtor da maior safra nacional de frutas, Minas destaca-se no cultivo de abacaxi: 27,75% do total do país é obtido no estado. Dono do rebanho bovino mais numeroso do Brasil depois de Mato Grosso do Sul, Minas é líder na produção de leite, com 6 bilhões de litros por ano, 27,5% do total brasileiro, e o quarto colocado na de carne, com 606 mil t. O estado responde por 10% da produção nacional de ovos e de carne de frango.


Desequilíbrio norte-sul - Minas Gerais ainda não conseguiu resolver o desequilíbrio social e econômico entre suas regiões. Enquanto o sul concentra as indústrias e grande parte da atividade agrícola, o norte, castigado pela seca, é uma da área bastante pobre em sua maioria. Para atender os 3 milhões de habitantes dos mais de 200 municípios ali localizados, o governo cria o Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Pequenas Comunidades do Norte e Nordeste de Minas. Iniciado em 1999, o programa está identificando as carências sociais da população local com o objetivo de implantar agroindústrias associadas à produção comunitária.


Imigração - Minas Gerais tornou-se um dos maiores redutos da colônia italiana do Brasil. A imigração ficou dividida em dois segmentos: colonos agricultores que foram atraídos para os arredore de Belo Horizonte e trabalhadores para o café, atraídos para o Sul de Minas. Em 1900, já viviam no estado 70 mil italianos.Atualmente, vivem em Minas Gerais 1,5 milhão de descendentes de italianos, representando cerca de 7,5% da população do estado.O Cruzeiroo Esporte Clube foi fundado em 1921 pelos italianos, como Soc ietà Sportiva Palestra Italia e só alterou seu nome devido a Segunda Guerra Mundial.

1 comentários:

Anônimo disse...

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